Você sente tontura só de olhar pela janela de um prédio alto? Fica com as mãos suando quando precisa subir escadas, atravessar uma passarela ou ver alguém perto de uma sacada?
Se essas situações provocam um medo intenso, sensação de desequilíbrio ou até pânico, é bem possível que você esteja lidando com acrofobia, o medo desproporcional de altura.
Esse artigo foi feito para você, que quer entender o que está por trás desse medo e, principalmente, como começar a superá-lo. Aqui, vamos falar dos sintomas comuns do dia a dia, explicar as possíveis causas e trazer dicas práticas para lidar com esse desafio.

O que é acrofobia?
A acrofobia é uma fobia específica caracterizada por um medo irracional e excessivo de lugares altos. O curioso é que, muitas vezes, não há nenhum risco real envolvido, ainda assim, a reação de quem sofre é extrema.
Algo simples, como subir em uma escada, olhar de uma sacada ou ficar em um andar mais alto de um prédio pode disparar uma crise de ansiedade.
Situações comuns que desencadeiam sintomas:
- Estar em sacadas ou janelas de prédios;
- Subir escadas rolantes ou passarelas;
- Ver alguém em um lugar alto (mesmo que você esteja em segurança);
- Usar brinquedos de parque, como roda-gigante;
- Andar em montanhas, trilhas ou mirantes;
- Sonhar com quedas.
Sintomas mais comuns da acrofobia
- Vertigem ou sensação de que tudo está girando;
- Tontura ou desequilíbrio, mesmo em lugares seguros;
- Tremores, sudorese e coração acelerado;
- Sensação de pânico ou descontrole;
- Vontade imediata de fugir do local;
- Paralisia diante da altura (não consegue se mover ou olhar).
Esses sintomas impactam a qualidade de vida e fazem muitas pessoas evitarem viagens, passeios, eventos em prédios, ou até oportunidades de trabalho. O medo pode ir além do físico e virar uma prisão mental.
Como o medo de altura se desenvolve?
A acrofobia pode surgir por vários motivos, como:
- Experiências traumáticas, como quedas ou presenciar acidentes;
- Aprendizado indireto, ao observar pais ou pessoas próximas com o mesmo medo;
- Fatores evolutivos, já que o medo de cair é um instinto básico de sobrevivência;
- Condições de ansiedade generalizada, onde a mente tende a reagir com medo a estímulos que envolvam perda de controle.
Acrofobia é o mesmo que vertigem?
Não. Embora os sintomas se confundam, vertigem é uma condição médica, relacionada ao equilíbrio (como no labirintite). Já a acrofobia é emocional, ligada ao medo.
Mas é comum que a pessoa com acrofobia sinta uma vertigem psicológica ao ver lugares altos – uma resposta do corpo ao medo.

Tem tratamento? Como superar o medo de altura?
Sim, acrofobia tem tratamento e muitas pessoas conseguem superar ou controlar esse medo com ajuda profissional. Veja algumas estratégias:
✅ Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC):
Ajuda a identificar os pensamentos distorcidos sobre altura e a reprogramar essas reações. Pode incluir exposição gradual a alturas de forma segura.
✅ Técnicas de respiração e relaxamento:
Controlar a respiração é uma maneira eficaz de amenizar sintomas físicos de ansiedade no momento da crise.
✅ Realidade virtual ou simulações:
Alguns terapeutas usam recursos de realidade virtual para exposição gradual sem risco real, como simular a vista de uma sacada ou escada.
✅ Autoconhecimento e suporte:
Conversar com um psicólogo sobre sua história, experiências passadas e gatilhos é fundamental para entender de onde vem esse medo.
Quando procurar ajuda profissional?
Se o medo começa a limitar sua rotina, te impede de viver experiências importantes ou causa sofrimento emocional e físico, é hora de procurar apoio psicológico. Com o tratamento certo, é possível retomar o controle e conquistar uma vida mais leve e livre do medo.
Portanto, no Cadê meu Psi, você encontra psicólogos prontos para te ajudar a enfrentar esse desafio com segurança e empatia. Dê o primeiro passo rumo ao equilíbrio emocional e ao bem-estar!